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Archive for 14 de maio de 2013

Mapeamento Participativo essa é a nomenclatura que já faz parte do dia-dia de algumas comunidades ribeirinhas do rios Tapajós e Arapiuns. É uma realização do Projeto Saúde e Alegria, Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, Museu Paraense Emílio Goeldi, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Governo Federal e os  apoiadores:  Konrad Adenauer Stiftung e a FORDFOUNDATION e Associações Comunitárias. Um projeto cartilhasdesenvolvido desde 2009, à principio com quatro comunidades piloto: Anã, Arimun e Atodi na Reserva Extrativista Tapajos-Arapiuns (RESEX) e Vila Amazonas no Projeto Assentamento Agroextrativista do Lago Grande (PAE Lago Grande). Um jeito novo de registrar o dia-dia do povo ribeirinho, mas, agora em papel e não na memória de algumas lideranças comunitárias. Com o nome Prazer em Conhecer,  na forma de cartilha não só a comunidade identifica-se com as falas, as fotos e os acontecimentos de fato transcritos. Traz o mapeamento concreto de sua historia, suas vivências e seus saberes agora ao alcance de todos.

O mapeamento participativo perpassa na vida ribeirinha desde do acordar na rede até questões de territorialidades contando com uma equipe interdisciplinar ( técnicos, profissionais, educadores, apoiadores, parceiros, etc) e intercomunitárias (comunidades vizinhas do entorno), pois onde termina o lote do José, começa o lote do João e assim a cartilha nasce de um consenso comunitário e identificação da parte para todo. Mas, conhecimento impírico não sustenta base, por isso, entra as tecnologias ajudando na comprovação dos dados “dito”, agora comprovados no uso de GPS (Global Positioning System), com a uma contra prova dos comunitários nos assustes finais na sobreposições de imagens do satélites e dos mapas participativos, desenhados a partir dos conhecimentos locais de cada família no dia da reunião.

As cartilhas Prazer em conhecer: Atodi, Maró, Anã, São Pedro, Aldeia de Muratuba, Boim, Mentai e outras que virão traçam um panorama atual dessas comunidades e seus territórios fortalecendo suas falas, suas lendas, seus costumes e acima de tudo o uso sustentável de seus recursos em comum acordo.

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